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A Donzela Maconheira (soneto)

  • raphaeldejesusreda
  • 28 de dez. de 2020
  • 1 min de leitura

Por: Raphael de Jesus


Na faculdade, estive interessado

Por uma jovem afeita a seus pares

Faltava aulas, sentada no relvado

Envolta pelas brumas da cannabis


Aproximando-me daquele enfaro

A donzela ofereceu-me o baseado

Malgrada a oferta, afetou-me o descaro:

O torpor de sem ela ter estado!


Reencontrá-la na Rede foi um espanto:

Com o rosto inchado, estava tão feia!

Pelo tempo, que levara seu encanto


Constitui-se um dos males dessa idade

Abstrair o mundo, em busca da sereia

Limitado às opções da faculdade!


 
 
 

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